Hudson então apareceu no castelo, tremendo de medo. Nunca ficara tão assustado na vida. Nunca. Até agora. Então pensou: " Eu preciso me controlar". Respirou fundo e olhou para os lados. Nenhum fantasma à vista. Decidiu então observar o ambiente em que estava. As paredes eram feitas de pedra vulcânica. Havia muitos móveis. Algumas estátuas e quadros. Hudson achou tudo muito estranho. Parecia um castelo comum, mas abandonado. Mas mesmo assim, ele precisava sair dali para ajudar o rei. Tateou as paredes à procura de alguma porta que não fosse a de entrada, que estava totalmente trancada e precisaria da força de pelo menos vinte homens para ser arrombada. Mas quando já tinha desistido de encontrar, viu uma luz azul flosforecente saindo da abertura de um dos tijolos dos castelo, que estava balançando a centímetros do chão. Hudson aproveitou a oportunidade e o removeu.
Esse foi seu primeiro grande erro.
Saíram da abertura formas transparentes e frias de pessoas. Eram as almas penadas. Então o pânico invadiu o cavaleiro, que puxou sua espada e a chacoalhou , desesperado. Mas as almas se desviaram e tentaram possuir o corpo dele, que correu para trás de uma estátua. Foi esse o momento mais surpreendente para Hudson. Uma das almas falou, com uma voz metálica, triste e distante:
_Você não poderá escapar. Ninguém escapa.
_Está fadado a morrer aqui. -completou outra.
_Essa é sua última conversa- avisou uma terceira.
_Os descendentes atuais e futuros de Sean Wellington V sempre o odiarão... -disseram todas ao mesmo tempo.
_Q - q - q -q -que de -de -de -de -desencendentes? -gaguejou Hudson.
_Os malignos Videntes do Além...
Continua...
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