segunda-feira, 28 de julho de 2008

A revolta dos monsters

Jô e eu estávamos tentando vencer o jogo de computador “we be dasqten die monsters dysnl hifg” um jogo dificílimo com 783 fases. Faltavam 4 minutos e 32 segundos para dar 24:50 da noite. Naquele dia a Joana e o Pablo iam dormir na minha casa e ele não chegava (o Pablo). Eu já estava ficando com sono:
_Cynthinha,vamos dormir o Pablo não vai chegar.
_ Falous.
Então entramos no meu quarto. Lá tinha a minha cama, brinquedos, a cama da Joana, a cama do Pablo, algumas fotografias, um quadro e uma mesa pra escrever, fazer tarefa e desenhar.
Joana deitou na sua cama eu também deitei na minha e eu apaguei a luz. Tic–tac, tic-tac, tic-tac, tic-tac, e passava o tempo...
Quando deu 3:09 da manhã ouvimos um barulho:
_ Gyyyyy! Fon- fon grauuur! Kin duuuuuuuuuuuuuuuuuuug lá lá lá bbbbaaaaaá!!
Eu saltei da cama, a Joana foi pegando panelas na cozinha e eu peguei três colheres de pau. Quando vimos eram os monstros do jogo de computador!! Estavam mexendo nos fios da torradeira, eu pulei em cima de um monstro, ele mordeu o meu nariz, mas eu chutei a perna dele, a Joana chegou com o travesseiro do meu pai e jogou nele. Depois ela jogou 600 garfos nos olhos dele.
Os outros 77 monstros nos enfiaram na geladeira. A Joana gritava tão alto de frio que eu coloquei salsichas nos meus ouvidos.
Vinte e cinco minutos depois a gente conseguiu sair da geladeira e telefonar para o Pablo e o Max (Max é o filho da minha professora de ciências). Mas para a nossa surpresa dezesseis monstros trancaram a porta da frente, a da cozinha e a do quarto da minha mãe. Nós ficamos ainda mais desesperadas quando o Pablo e o Max não conseguiram entrar porque os monstricos trancaram todas as janelas e portas da casa. Mas eu tive uma idéia: eles entraram pela chaminé e jogaram o meu skate, minha bicicleta, meu patinete, meus patins e minha raquete de tênis na cabeça dos monstros, eles desmaiaram e a gente colocou eles no museu de maluquices assombradas.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Vander e a mudança na escola

Olá eu sou o Vander, moro em um apartamento pequeno com meus pais, meu irmão mais velho de catorze anos (eu tenho treze) e meu irmão de três dias de vida.
Teve um mês muito maluco. Isso foi bem na volta às aulas, foi assim: na aula de informática acabou a luz e alguém (um seqüestrador) raptou os meus amigos Fernando, Chester, Kevin, Paula e Júlio.
Na aula de natação eu não lembro muito bem, mas lembro de ver uma fumaça saindo da piscina. A fumaça fedia a gambá e porco juntos, depois apareceram tubarões que morderam a minha perna e a da Júlia (uma menina alta, cabeluda e inteligente).
Eu fui para o hospital e a Júlia também. Em casa, contei tudo que houve para papai, mamãe e meu irmão mais velho, pois meu irmãozinho não ia entender nada. Bolei um plano para entrar na escola e descobrir quem estava tornando o mês tão maluco.
À noite, eu, meu pai e minha mãe entramos na escola e vasculhamos todas as salas. Infelizmente, meu pai foi pego em uma armadilha na sala de química.
_ Socorro, socorro!
_ Não se preocupe pai, nós vamos desamarrar você.
Minha mãe desamarrou de um lado e eu do outro. Quando nós íamos saindo vimos um menino de casaco, chapéu e óculos escuro correndo. Mamãe suspeitou dele e deu-lhe um golpe de karatê. Ele caiu no chão, mamãe disse:
_ O que você está fazendo aqui a esta hora da noite, pestinha?
_ Eu confesso! Sou filho do diretor, eu fiz tudo aquilo: tubarões, seqüestros e tudo mais. Pois o meu pai não me deixava dar nenhuma opinião para melhorar a escola.
No outro dia, falamos com o diretor e o seu filho ficou dezoito dias de castigo e a escola voltou ao normal.