Resenha: As crônicas
de gelo e fogo – Guerra dos Tronos
Game of Thrones é assim: nas primeiras páginas, você pensa:
porra, essa porra de livro vai ser um saco”. Aí você fecha o livro. Depois se
passam três semanas, você já leu TODOS( no meu caso, todos seriam entre 4 e 16
livros, em um período normal) os livros
da sua “ fila de leitura”, que é
composta pelos livros que você planeja ler futuramente, e você está em uma
porcaria de crise de abstinência de leitura e pra sair desse inferno você volta
a ler.
Trinta páginas iniciais e o resumo dos seus pensamentos é: “
Cacete, eu estava certo, esse livro esquisito é uma bosta”. Um pequeno tempinho
se passa e o enredo te agarra pelas bolas, te acorrentando ao maldito tijolo em
forma de livro, e as descrições, as quais horas antes você achava serem
amaldiçoadamente e endemoniamente exageradas, se tornam deliciosamente exageradas. Tá, elas
são minuciosas DEMAIS e qualquer um as usaria pra cair numa porra de hibernação
de urso polar, mas você está cagando, porque você está perdendo a sanidade
mental de tanto querer saber se os lobos gigantes são um sinal.
Resumindo, o início é uma maldita subida lenta e entediante
de montanha – russa que se transforma em uma descida cheia de atrito e frio na
boca do estômago. Metáforas para isso são escassas, mas enfim... o meio é como
um loop do brinquedo, cheio de ansiedade e desorientação. O excesso barulhento
de detalhes te deixa tonto, e num choque você percebe que o velhinho obeso
parecido com o Papai Noel que escreveu o livro é o deus da morte encarnado e um
serial killer cujo nome ficará para a
posteridade por matar personagens.
Sem mais delongas, o final é tão intenso que você fica com
medo de não conseguir dormir enquanto não conseguir pôr as mãos no segundo
livro da série.
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