sábado, 20 de setembro de 2014

Resenha

Resenha: As crônicas de gelo e fogo – Guerra dos Tronos
Game of Thrones é assim: nas primeiras páginas, você pensa: porra, essa porra de livro vai ser um saco”. Aí você fecha o livro. Depois se passam três semanas, você já leu TODOS( no meu caso, todos seriam entre 4 e 16 livros, em um período normal)  os livros da sua “ fila de leitura”, que  é composta pelos livros que você planeja ler futuramente, e você está em uma porcaria de crise de abstinência de leitura e pra sair desse inferno você volta a ler.
Trinta páginas iniciais e o resumo dos seus pensamentos é: “ Cacete, eu estava certo, esse livro esquisito é uma bosta”. Um pequeno tempinho se passa e o enredo te agarra pelas bolas, te acorrentando ao maldito tijolo em forma de livro, e as descrições, as quais horas antes você achava serem amaldiçoadamente e endemoniamente exageradas,  se tornam deliciosamente exageradas. Tá, elas são minuciosas DEMAIS e qualquer um as usaria pra cair numa porra de hibernação de urso polar, mas você está cagando, porque você está perdendo a sanidade mental de tanto querer saber se os lobos gigantes são um sinal.
Resumindo, o início é uma maldita subida lenta e entediante de montanha – russa que se transforma em uma descida cheia de atrito e frio na boca do estômago. Metáforas para isso são escassas, mas enfim... o meio é como um loop do brinquedo, cheio de ansiedade e desorientação. O excesso barulhento de detalhes te deixa tonto, e num choque você percebe que o velhinho obeso parecido com o Papai Noel que escreveu o livro é o deus da morte encarnado e um serial killer cujo nome ficará para a posteridade por matar personagens.

Sem mais delongas, o final é tão intenso que você fica com medo de não conseguir dormir enquanto não conseguir pôr as mãos no segundo livro da série. 

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